Rock in Rio: um playground para as marcas brincarem. E elas brincaram.
- Dona Neia
- 1 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Desde 2015 o Rock in Rio resolveu um problema que me incomodava muito: a música passou a ser a experiência principal, não as marcas. A publicidade. Depois de experiências paulistas no SWU e Lollapalooza, esse ponto ficou pulsando. O RIR ficou para trás. Ficou. Os palcos Sky, ITAU, Coca Cola e os espaços das outras marcas divertem, mantém o Festival e, claro, a música, no ar o tempo todo. A música é o centro. A diversão o motivo. Você dança e se diverte no telão (@skybrasil), assiste encontros incríveis (@itau), participa de um videokê ao vivo (cocacola_br) e no ir e vir brindes e mais brindes. Mas aí a inevitável fila entra em jogo. Não tem como.

Mas os poucos que ganhamos, adoramos. Ainda mais a sintonia de brincar com brindes como a pulseira flexível, que tinha até versão relógio na nossa infância, sendo distribuída na noite dos “Coroas”. A Red Bull (@redbullbr) fez um movimento muito maneiro, seu até então caro energético foi vendido por apenas R$ 10,00 e ao comprar dois, ganhava um copo que acende com o peso do líquido. Simples, mas era impossível não andar pela cidade do rock sem vê-lo.

A OI (@oifibra) parece apostar tudo na sua Oi Fibra. Anos e mais anos de restruturação interna agora começa a ganhar as ruas. E ganhando esteticamente muito bem, suas campanhas são lindas. Por outro lado, sentimos saudades da Heineken, sempre referência e inovação, ousadia e alegria, este ano, montou uma Casa do Rock, manteve o patrocínio da Tirolesa e outros ambientes. Seria muito se não fosse o básico das últimas edições, logo, soou estranho.

E aí a galera da teoria da conspiração entra em campo, até porque foi estranho ver a sua concorrente direta, Eisenbahn (@eisenbahn), com uma área Premium toda para chamar de sua. Sei não heim... Por fim, o dedo na “ferida”, Doritos (@doritosbrasil) entrou com força total na temática LGBTQ+ e, junto do Itau, chamou o público a viver pleno e com respeito as diferenças.

Foi um festival de música, com muitos encontros e música. E foi, nos dois dias que fomos, um playground para as marcas brincarem. E elas brincaram.
Vamos junt@s
Fotos:
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