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Botar ou não a cara? Marcas, posicionamento e sociedade.

As marcas fazem parte do corpo vivo e pulsante que se chama sociedade. Ela carrega responsabilidades nas comunidades que atuam junto aos consumidores com quem se relacionam. Se posicionar, intervir em temas e questões que os afligem é um ponto de muita discussão, mas que se feito, deve acontecer com clareza, firmeza, embasamento e, principalmente, respeitando a história da marca e os valores que contribuem com uma sociedade igualitária, justa e pautada no desenvolvimento comum, como prega a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz em seu Preâmbulo:

“Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, … a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações…”

O assassinato do ex-segurança George Floyd na última semana reacendeu um problema crônico que assola as nossas vidas: o racismo. Uma ferida aberta que não para de sangrar. A tragédia desencadeou uma série de protestos em todo o planeta e, junto, fez com que grandes marcas reassumem a sua posição contra o racismo, algumas, como a Nike, chamando a população a se mobilizar nas ruas com um clipe arrepiante produzido pelos colegas da Wieden+Kennedy, de Portland (EUA), abaixo.

Todo esse movimento reacende também a discussão das marcas a se posicionarem, uma dúvida que ainda tem força, já que um movimento em falso coloca todo um resultado em risco. A construção de uma posição forte, sólida e sempre comprometida com valores como da Nike faz com que nessa hora ela se manifeste com a tranquilidade de quem sabe em qual mundo quer viver. É importante destacar e usar o Brasil como exemplo. A onda de financiamento privado em uma rede de Fake News é o case a não ser seguido desse processo. Defender posição política difere do financiamento e o consequente estrago que a publicidade e o jornalismo sustentados em mentiras e práticas criminosas causam na sociedade. As marcas precisam compreender essa diferença e entender que uma busca por um mundo melhor amplia a reputação da operação. Já a outra não, amplia fissuras e coloca marcas e empresas em risco, sendo “canceladas” como estamos vendo nesses últimos dias.

Após a morte do Floyd muitas empresas se manifestaram contra o racismo e, sem dúvida, serão lembradas pelos seus atos e por entregarem a força das suas marcas nesta causa. A Netflix também lembrou a morte do jovem brasileiro João Pedro, assassinado durante uma operação policial em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Um Twitter forte compartilhado até pela Amazon, a sua concorrente. Aliás, mais marcas se uniram na luta contra o Racismo. A Adidas também compartilhou a mensagem de uma concorrente, no caso o vídeo veiculado pela Nike.

Nós, da Dona Neia, acreditamos em marcas humanizadas, conectadas e que dialogam em todos os sentidos, inclusive em questões tão duras e históricas como o racismo. E trabalhamos, sempre, buscando desenvolver com músculo para atuar para além das vendas dos seus produtos e serviços, entendendo que a defesa de um mundo melhor é necessária e também a melhor publicidade que se pode ter. É unir o necessário ao fundamental. Abaixo um pouco dos posicionamentos feitos por diversas marcas.



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